Disto da vida de crescido.

35 anos. E ainda sem ter descoberto aquilo para o que, efetivamente, nasci. (já mudava era de vida...)

Eisssssh, o estado em que isto está....

Dei duas este fim de semana. As férias fizeram-me mal. (corridas. É de corridas que falo)

Elas

"Queres curtir comigo amanhã?" - Foi assim, num final de tarde, que ela se despediu de mim. (sim, eram tempos em que se curtia e em que se combinavam enrolanços como quem combina um café ou uma ida ao cinema. Estranhos tempos, digo eu).

Ana Margarida, é o seu nome. Baixa, pele claríssima, olho azul, cabelo escuro. Sardas, muitas. "Quero, claro!" - era a única resposta possível.

Tinha 13 anos e lembro-me como se fosse hoje. O nervosismo, alguma falta de jeito, os sorrisos, o carinho que houve ali, naquele momento. A alegria controlada. Começou aí, naquele páteo do Externato de São José , num qualquer intervalo, a minha admiração pelas mulheres. Por esse ser extraordinário.

Acho que nunca consegui dizer à Guida o quão importante e determinante foi para a minha vida. Tenho pena....